Ou seria uma conspiração de injustiça somada a impunidade e abuso do poder?
Todos nós somos inocentes perante a lei, até que se prove o tal contrário. Mas e quando a lei já provou o contrário, condenando o sujeito a TRINTA anos de prisão por um crime cometido, e essa mesma sádica lei absolve num segundo momento o tal réu não confesso (obviamente)?
E pior ainda, reavaliando o porco processo, unicamente porque a pena foi maior que 20 anos. Essa disparidade de juízos só faz mostrar a nojeira da (in) justiça desse país. Que a cada voto nos cala a boca, sem direito de revogar uma condenação. E temos que engolir um advogadozinho chulo de defesa dizer que a sociedade acatou a inocência de seu cliente assassino. É sociedade, acatamos?
Em maio do ano passado, Vitalmiro Bastos de Souza, conhecido como "Bida", fora condenado a 30 anos de prisão pela morte de Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. Uma missionária que defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região. Dorothy trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito a terra e à exploração sustentável da floresta. Dorothy, uma norte-americana, lutava por causas de um país que ela mesma adotou como seu. Um país que absolve os criminosos e a matam cruelmente pela terceira vez. Porque a segunda, como o irmão de Dorothy, David Stang falou, foi quando o advogado Américo Leal, defensor de Bida, acusou a vítima de ser uma mulher "perigosa e vingativa", que incitava famílias a invadir terras e mandar matar quem cruzasse seu caminho.
Enquanto isso, numa esfera menor, o pobre coitado que atirou em Dorothy, a mando do canalha, é condenado a 28 anos de prisão. Que justiça é essa que faz tudo pela metade? Qual a diferença que existe entre um que oferece R$50 mil para matar um inocente e outro que aceita e lhe golpeia seis tiros a queima roupa? Eu, enquanto sociedade, não enxergo a diferença. E digo mais, que o outro envolvido nesse quiprocó, Regivaldo Pereira Galvão, o "Taradão", também acusado de ser mandante do crime, que chegou a ser preso, conseguiu habeas corpus e aguarda o julgamento em liberdade. Que fofo!!!
Quem mais precisa morrer para mostrar que tudo não passa de uma farsa?
Em fevereiro tem carnaval!!!
Todos nós somos inocentes perante a lei, até que se prove o tal contrário. Mas e quando a lei já provou o contrário, condenando o sujeito a TRINTA anos de prisão por um crime cometido, e essa mesma sádica lei absolve num segundo momento o tal réu não confesso (obviamente)?
E pior ainda, reavaliando o porco processo, unicamente porque a pena foi maior que 20 anos. Essa disparidade de juízos só faz mostrar a nojeira da (in) justiça desse país. Que a cada voto nos cala a boca, sem direito de revogar uma condenação. E temos que engolir um advogadozinho chulo de defesa dizer que a sociedade acatou a inocência de seu cliente assassino. É sociedade, acatamos?
Em maio do ano passado, Vitalmiro Bastos de Souza, conhecido como "Bida", fora condenado a 30 anos de prisão pela morte de Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. Uma missionária que defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região. Dorothy trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito a terra e à exploração sustentável da floresta. Dorothy, uma norte-americana, lutava por causas de um país que ela mesma adotou como seu. Um país que absolve os criminosos e a matam cruelmente pela terceira vez. Porque a segunda, como o irmão de Dorothy, David Stang falou, foi quando o advogado Américo Leal, defensor de Bida, acusou a vítima de ser uma mulher "perigosa e vingativa", que incitava famílias a invadir terras e mandar matar quem cruzasse seu caminho.
Enquanto isso, numa esfera menor, o pobre coitado que atirou em Dorothy, a mando do canalha, é condenado a 28 anos de prisão. Que justiça é essa que faz tudo pela metade? Qual a diferença que existe entre um que oferece R$50 mil para matar um inocente e outro que aceita e lhe golpeia seis tiros a queima roupa? Eu, enquanto sociedade, não enxergo a diferença. E digo mais, que o outro envolvido nesse quiprocó, Regivaldo Pereira Galvão, o "Taradão", também acusado de ser mandante do crime, que chegou a ser preso, conseguiu habeas corpus e aguarda o julgamento em liberdade. Que fofo!!!
Quem mais precisa morrer para mostrar que tudo não passa de uma farsa?
Em fevereiro tem carnaval!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário