São adeptos de um movimento político-religioso surgido na Jamaica no século 20, em resposta às miseráveis condições sociais e econômicas dos descendentes de escravos africanos trazidos para as Américas durante o período colonial. “O rastafarianismo começou como uma forma de restituir a auto-estima e a autonomia espiritual do povo negro no Novo Mundo, solapadas pela ideologia colonialista e pela discriminação racial”, diz o pesquisador Léo Vidigal, da Universidade Federal de Minas Gerais. “Mas hoje, levado a todo o mundo pelo reggae, encontra seguidores em todas as raças, homens e mulheres que colocam a vida espiritual no centro de sua existência”.
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Suas crenças, formalizadas pela primeira vez em 1953, derivam dos ensinamentos de vários profetas independentes, e em especial do movimento de retorno à África, liderado pelo ativista jamaicano Marcus Garvey (1887-1940). Os rastas seguem um conjunto de preceitos bíblicos, como a abstenção do consumo de álcool ou carne e a proibição do corte de cabelos. Já outras práticas, como o uso da maconha e a crença na superioridade da raça negra, não são partilhadas por todos os seguidores. A maioria crê na suposta divindade do ex-imperador da Etiópia, Hailé Selassié (1892-1975), tido como encarnação de Deus e chamado de Jah.
fonte:Vida Simples [revista]
Um comentário:
salve salve jah!!!
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